Vasectomia

Vasectomia


O que é Vasectomia?

A vasectomia é a cirurgia de esterilização masculina permanente. Através dela, homens podem manter uma vida sexual ativa, sem o risco de gravidez indesejada.

Como é a cirurgia de vasectomia?

De cada testículo sai um canal deferente, que liga o testículo na próstata e faz o transporte dos espermatozóides - produzidos nos testículos - para a próstata, onde se misturam com o sêmen. A cirurgia de vasectomia consiste na secção e ligadura dos canais deferentes. Dessa forma, após algumas semanas da cirurgia, a ejaculaççao ocorre normalmente, porém o líquido ejaculado é chamado "estéril", pois não apresenta mais espermatozóides vivos.

É importante manipular o menos possível os testículos no intraoperatório. E fazer a identificação e isolamento correto dos canais deferentes, sem lesão de veias, artérias e vasos linfáticos ao redor, o que pode gerar complicações, como  infecção ou orquites, hematomas, atrofia testicular, dor testicular crônica ou mesmo acúmulo de linfa (ou líquido) no testículo - chamada hidrocele.

A cirurgia é rápida, feita com duas pequenas incisões no escroto e dura cerca de 30 minutos. Embora muitos urologistas realizem a cirurgia em consultório, recomendo a todos os pacientes que façam no hospital, pois podemos utilizar sedação, o que torna o procedimento muito mais tranquilo e confortável para o paciente; e muito mais seguro e fácil para o cirurgião. O resultado é uma recuperação pós-cirúrgica mais rápida, menores taxas de sangramento ou infecção pós-operatória, e menos edema e dor no pós-cirúrgico. O paciente vai para casa no mesmo dia. 

Como método de prevenção de gravidez, a vasectomia é segura?

A taxa de sucesso da vasectomia como método contraceptivo é de 99%, bem superior à de outros métodos, como preservativo masculino ou feminino, diafragma e mesmo alguns tipos de pílula. 

Trata-se de uma cirurgia muito menos invasiva do que a ligadura das trompas na mulher que requer anestesia geral, dois dias de internação e acesso cirúrgico com entrada dentro da cavidade abdominal, mesmo quando feita por videolaparocopia.

Embora a chance de falha da vasectomia seja mínima, é obrigatório que todo paciente submetido à cirurgia esterilizadora faça sempre o espermograma de controle pós-cirúrgico e seja avaliado e orientado pelo Dr. Fernando Saito antes de mudar ou descartar qualquer outra forma de prevenção de gravidez que venha fazendo uso até então. Somente após a liberação médica e checagem do espermograma de controle, o casal poderá ficar 100% seguro.

Quer saber mais sobre vasectomia?

Baixe nosso E-book!

    Ainda tem dúvidas?

    Perguntas Frequentes

    • A vasectomia pode falhar?

      A chance de falha numa vasectomia é de cerca de 1 para 4.000 homens. Isso significa que como método contraceptivo ela é mais segura do que alguns tipos de pílula, do que preservativo e outras formas de evitar a gravidez. A maior garantia de segurança para o homem que fez a vasectomia é o espermograma de controle após a cirurgia.

    • Fiz uma vasectomia. Consigo reverter?

      Sim, a vasectomia pode ser revertida a partir da realização de uma nova cirurgia, chamada Reversão de Vasectomia. Clique aqui para saber mais.

    • Existem complicações da vasectomia?

      Como em qualquer procedimento médico, intercorrências e complicações também podem ocorrer na vasectomia. As principais são:


      1) Hematoma e sangramento: ocorre em cerca de 2% dos casos. Cirurgiões menos experientes ou com menor volume de cirurgias podem ter o dobro de taxa dessas complicações.


      2) Infecção: ocorre entre 3-4% dos casos. São chamadas orquites e se caracterizam por um aumento doloroso do testículo e do epidídimo, normalmente unilateral. Pacientes com infecção necessitam tratamento com antibióticos, antiinflamatórios e repouso mais prolongado. O uso de antibiótico profilático e a realização do procedimento em ambiente hospitalar - e não em consultórios que nem sempre preenchem todas as condições de segurança e normas da ANVISA - também reduzem esse risco.


      3) Hemospermia: presença de sangue no esperma, ocorre em menos de 1% dos casos.  Pode ocorrer nas primeiras semanas após a cirurgia. Não tem nenhum impacto clínico e são autolimitados.


      4) Síndrome dolorosa pós-vasectomia: ocorre em cerca de 1 a 2% dos pacientes que podem apresentar dor testicular, normalmente unilateral, com duração maior do que 6 meses no pós-operatório. Isso pode se dever à obstrução cirúrgica do epidídimo, processo inflmatório ou autoimune no pós-operatório, isquemia testicular, ou pinçamento nervoso.  A maior parte dos paciente é controlada com medicações analgésicas, antibióticos e acupuntura. Quando há falha de tratamento clínico, é indicada a reversão da vasectomia ou epididimectomia ou devervação microcirúrgica do testículo.

    • Vasectomia pode dar câncer?

      Na década de 80, dois estudos chegaram a propor que homens vasectomizados tinham risco aumentado para câncer de próstata. Desde então, muitos estudos mais modernos e com maior peso científico foram feitos e nenhum deles demosntrou risco aumentado de câncer em homens vasectomizados. Portanto, não há nenhum dado científico atual que mostre essa relação.

    • Vasectomia pode dar causar impotência sexual ou redução da libido?

      Não.  A libido é controlada principalmente pela testosterona. Esse hormônio é regulado pelo testículo e liberado diretamente no sangue. A potência é dada pela circulação de sangue no pênis e pelo nervos cavernosos que em nada são afetados pela cirurgia. É normal que o homem evite ter relação nas primeiras semanas após a cirurgia, pois há um certo receio, medo de sentir dor e certo dolorimento no testículo.

      Sem o  risco e o medo da gravidez indesejada, muitos homens na verdade relatam que a maior liberdade e segurança aumentam a sua satisfação sexual após a cirurgia.

    • O que é necessário para realizar a cirurgia?
    • Qual o valor da cirurgia?

      Para valores e orçamentos, por favor entre em contato conosco pelo WhatsApp, email ou entrando em contato com uma de nossas unidades.

    Share by: