Disfunção Erétil

Disfunção Erétil


O que é a Disfunção Erétil?

A disfunção erétil é definida como uma incapacidade de ter ou de manter uma ereção peniana rígida o suficiente para uma relação sexual satisfatória - tanto para o homem como sua parceria.

A Disfunção Erétil é comum?

Ao contrário do que a maioria dos homens imagina, a disfunção erétil é muito comum. Exitem estudos no Brasil que mostram que cerca de 45% dos homens, entre 18 e 70 anos, podem apresentar algum grau de disfunção erétil - desde casos leves a graves.

Logicamente, ela é mais comum e mais grave nos homens mais velhos, acima de 65 anos. Mas mesmos homens jovens, entre 18 e 40 anos, podem apresentar algum grau de disfunção erétil.

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Quais as causas da Disfunção Erétil?

A disfunção erétil pode ter causas orgânicas (físicas) ou psíquicas (emicionais).


Somente 30% dos homens têm uma causa puramente física, embora a maioria busque essa explicação única de forma equivocada. Em 70% das vezes, há uma combinação de causas: orgânicas, emocionais, relacionais (próprias das características de cada relacionamento), sociais e culturais. Como em outras disfunções sexuais, em 70% dos casos de disfunção erétiltêm causas multifatoriais.


O homem sempre sofreu muita pressão por desempenho e performance, mas atualmente essa pressão se tornou muito maior. Parcerias mais exigentes, mais assertivas, informadas, mais empoderadas e mais experientes "cobram" mais dos seus parceiros. O aprendizado do prazer masculino passa muito pelo pênis e pela sua representação física, social e até moral. Esse prazer extremamente focado  no genital faz com que uma grande sensação de inadequação recaia sobre homens com dificuldade de ter ou de manter ereções adequadas. Essa sensação de inadequação gera grande insegurança e preocupação, reduzindo ainda mais a confiança, o estímulo erótico e no final bloqueando o desejo, fazendo com que as "falhas" se tornem cada vez  mais repetidas, numa espiral negativa de prazer e baixa confiança.


 Veja abaixo alguns exemplos de causas mais comuns e note que em muitos pacientes elas podem se combinar:

Causas físicas

Idade, diabetes, dislipidemia (colesterol alto, não controlado), hipertensão e outras doenças cardiovasculares, obesidade, uso continuado de determinadas medicações, andropausa ou redução dos níveis de testosterona, pós-operatório de cirurgia de próstata.

Causas psicológicas

Ansiedade, depressão, estresse, esgotamento, medo de não satisfazer o(a) parceiro(a), insegurança, inexperiência, baixa auto-estima, falta ou bloqueio de comunicação com a(o) parceira(o).


A disfunção erétil pode ocorrer de forma insidiosa e lenta, como nos casos de diabetes e hipertensão mal controlados. Ou de forma abrupta e rápida, como depois do tratamento do câncer de próstata ou nos casos psicogênicos.


O diagnóstico é feito através de entrevista médica detalhada e criteriosa, com profissional experiente em Medicina Sexual. Exames laboratoriais, teste de ereção farmacológica e ultrassonografia peniana são exames complementares que podem ser solicitados.


A avaliação da parceria também é muito importante. Pois, todas as queixas sexuais influenciam as relações afetivas. Para casais em relacionamentos estáveis, a parceria sempre tem papel importante no tratamento da queixa sexual. E a avaliação da dinâmica sexual dos parceiros é essencial no resultado do tratamento da disfunção erétil.


Um especialista em Medicina e Terapia Sexual é o profissional mais apto para ajudar homens e casais no enfrentamento e tratamento da disfunção erétil.

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Procure Ajuda

Para muitos homens, a sexualidade ainda se restringe ao sexo e o sexo à ereção peniana. Os homens são criados e convivem a vida toda com a noção de são obrigados a satisfazer suas parcerias através da potência da ereção e da penetração.  Por isso, a disfunção erétil causa grande impacto físico, emocional e social para o homem. 


O mais imporatente é saber procurar ajuda. E se disponibilizar para o tratamento. O especialista em Medicina Sexual é capaz de fazer o correto diagnóstico das causas da disfunção erétil e ajudar o paciente a identificá-las e compreendê-las, propondo o tratamento mais adequado para cada pessoa.


Fuja de clínicas que prometem soluções milagrosas e que na verdade estão mais interessadas em "vender" exames, fórmulas e medicações. O especialista sério em MEdicina Sexual vai saber orientar o melhor tratamento - nem sempre o mais caro - para seu paciente ou para o casal.

Disfunção Erétil tem tratamento?

Sim !! Sempre ! Para isso, o paciente deve fazer uma avaliação clínica detalhada. Todos os fatores (físicos, psicológicos, situacionais, relacionais, sociais e culturais) precisam ser analisados, tanto os específicos da sexualidade, como das condições de saúde geral do paciente. Um exame físico completo é obrigatório. 


Em alguns casos, são realizados exames laboratoriais e ultrassom peniano. Um especialista sério irá indicar exames somente quando necessário. 

 

É importante que o tratamento do paciente com disfunção erétil seja multimodal, já que a maior parte dos casos é psicossomática - ou seja, temos um componente físico, emocional e relacional.


Por isso, é importante contar com profissionais de diferentes áreas, como urologistas, psicólogos, terapeutas sexuais, fisioterapeutas e terapuetas corporais. Casos mais simples podem necessitar apenas da intervenção urológica, mas em alguns casos mais complexos o tratamento integrativo de diferentes profissionais agrega maiores taxas de sucesso.


Na minha clínica, contamos com diversos recursos para diagnóstico e tratamento da disfunção erétil:


Medicações orais: voltadas para o tratamento dos casos com gravidade leve a  moderada. O surgimento das medicações orais como Viagra e o Cialis revolucionaram o tratamento da disfunção erétil. E possibilitaram que muitos homens reconquistassem relações mais prazerosas e satisfatórias com suas parcerias. O uso dessas medicações - chamadas de inibidores da fosfodiesterase 5 - é extremamente seguro, mas deve ser orientado e supervisionado sempre por um médico. Podem ser usadas de forma isolada ou assosciada a Terapia Sexual Integrativa. O uso indiscriminado e recreativo tem aumentado a dependência psicológica dessas medicações, sobretudo em homens jovens.


Terapia intracavernosa: voltada para os casos moderados e graves de disfunção erétil. Ou seja, pacientes que de imediato não respondem às medicações orais; ou para aqueles que vinham fazendo uso dos orais, mas que ao longo do tempo foram piorando e o quadro de disfunção erétil evoluindo. São medicações mais potentes do que as de uso oral e precisam ser "aplicadas" no pênis, pelo próprio paciente e/ou pela sua parceria. Atualmente, usamos na clínica um sistema de "caneta", muito mais seguro e fácil de manusear (semelhante às canteas para aplicação de insulina ou medicações como Ozempic). O uso dos injetáveis requer que você tenha um urologista de confiança que monitore todo o tratamento. Sempre realizo um treinamento para meus pacientes na clínica, para que ele se sinta seguro e capacitado a fazer as auto-aplicações.


Terapia de ondas de choque: trata-se um método não invasivo e não cirúrgico para o tratamento de disfunção erétil. É indicado para o casos leves a moderados, mas podem ser usado como tratamento combinado em casos mais graves. As ondas de choque provaocam remodelação dos tecidos penianos, aumento a irrigação sanguínea dos corpos cavernosos, melhorando assim, a qualidade das ereções. Não requer anestesia e são feitas aplicações semanais na própria clínica, de forma indolor. De acordo coma gravidade cada caso, podem ser necessárias de 4 a 10 sessões, associdas ou não ao tratamento medicamentoso ou terapia sexual integrativa.


Em cerca de 25% dos pacientes, o tratamento clínico com medicações orais ou injetáveis não é eficaz. Nesses casos, indico o tratamento cirúrgico, baseado no implante da prótese peniana. Existem diferentes tipos de próteses penianas. E para cada caso e cada paciente, a escolha deve ser individualizada.


Seja qual for a forma de tratamento oferecida, o objetivo é sempre o de devolver a confiança e satisfação de uma vida sexual ativa e plena para o paciente.

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