Conhecidos como “pedra nos rins”, o cálculo renal ou litíase urinária é uma das doenças mais comuns do sistema urinário. Atinge cerca de 10% da populção mundial, sua frequência vem aumentando nas últimas décadas, sendo mais comum entre os homens do que entre as mulheres.
Os cálculos urinários ocorrem de forma repetida ao longo da vida e por isso devem ser considerados uma doença crônica que exige acompanhamento médico regular. Após um primeira crise renal, há quase 60% de chance de uma nova crise em até 5 anos.
No Brasil, a doença calculosa do rim está entre as principais causas urológicas de perda irriversível da função renal, lavendo pacientes à hemodiálise ou ao transplante de rim.
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Ureteroscopia Flexível
Trata-se de um cirurgia realizada com uma microcâmera chamada de ureteroscópio flexível. Permite o acesso endoscópico ao rim - ou seja, sem cortes, através da uretra, no caminho inverso da urina.
Com o laser, é possível tratar cálculos urinários em qualquer localização, sem a necessidade de incisões. Esse procedimento proporciona um tratamento seguro, a partir da fragmentação e remoção dos cálculos, com menor risco de complicações.
O flexível é indicado para tratamento de cálculos de até 2,0 cm. Cálculos maiores ou múltiplos podem necessitar mais de uma sessão.
A cirurgia é realizada em regime de internação hospitalar, com anestseia geral. Tem uma duração média de 60 a 90 minutos.
O paciente permanece internado apenas um dia e em alguns casos pode receber alta no mesmo dia do procedimento, livre das pedras.
No pós-operatório, é necessário permanecer com dreno interno, chamado duplo J.
Clique para saber mais sobre os cuidados pós-operatórios e o duplo J.
Nefrolitotripsia percutânea
Essa técnica é indicada para o tratamento de cálculos renais maiores de 2,0 cm ou múltiplos. É menos agressiva do que a cirurgia aberta (com corte) e é realizada através de uma punção renal.
A punção do rim é feita por um pequena incisão (cerca de 1,0 a 1,5 cm) na região lombar do lado do rim a ser operado.
O trajeto da pele até o rim é dilatado para a passagem de uma câmera de video cirúrgica. Uma vez dentro do rim, os cálculos são localizados e retirados com pinça ou fragmentados com algum tipo de energia (laser, mecânica ou ultrassônica).
Para cálculos mais complexos que ocupem mais de 50% do rim, pode ser necessária mais de uma punção ou mais de uma sessão de cirurgia.
O procedimento é feito em hospital, com anestesia geral. Dura cerca de 120 minutos. E o paciente, geralmente, fica internado de 1 a 3 dias.
Após a cirurgia, a maior parte dos pacientes fica com um dreno pelo local da punção, chamado nefrostomia, com ou sem um cateter duplo J associado.
É uma forma de tratamento não invasiva, ambulatorial que fragmenta cálculos renais por ondas de choque ultrassônicas ou eletromagnéticas. Só deve ser indicada para cálculos “moles” (com densidade < 600 UH). Atualmente com as microcâmeras flexíveis, mais efetivas no tratamento das pedras, a LECO vem perdendo espaço, havendo poucos serviços disponíveis em São Paulo.
Todo paciente que já teve pelo menos um crise renal e seus familiares diretos devem realizar um conjunto de exames preventivos chamado "Pesquinsa Matabólica". Através dele, é possível direcionar as medidas dietétcias, de estilo de vida e medicamentosas necessárias para reduzir o risco de novos cálculos. Consulte seu urologista de confiança e peçca a ele a solicitação dos exames.
O ideal é beber o suficiente para produzir 2 L de urina por dia. Portanto, dependendo da temperatura ambiente e do nível de atividade física, sugerimos ingerir de 2,5 a 3,0 L de líquidos por dia. É importante fracionar esse volume em várias tomadas ao longo do dia. Água, chás de quebra pedra e sucos naturais são ideais. Evitar refrigerantes, bebidas e sucos de caixinha.
AS medidas gerais mais importantes para prevenir novos cáluclos renais são: (1) ingerir líquidos, (2) reduzir a ingesta de sal, (3) reduzir consumo de produtos industrializados e ultraprocessados, (4) reduzir o consumo de proteínas animmais e (5) aumentar o consumo de frutas, hortaliças e produtios in natura. Após a avaliação metabólica, o seu urologista de confiança poderá apontar especificamente quais alimentos são melhors ou piores na prevenção de pedras nos rins.
Você pode agendar uma avaliação com o Dr. Fernando Saito pelo nosso WhatsApp, através do botão de agendamento online do site ou entrando em contato diretamente em um dos consultórios.
Rua Itapeva, 202 - Salas 70 - Bela Vista - São Paulo, SP
Central de agendamento:
(11) 94021-4407
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