Cálculos Renais

Cálculos Renais


Cálculo renal é uma doença crônica

Conhecidos como “pedra nos rins”, o  cálculo renal  ou litíase urinária é uma das doenças mais comuns do sistema urinário. Atinge cerca de 10% da populção mundial, sua frequência vem aumentando nas últimas décadas, sendo mais comum entre os homens do que entre as mulheres.


Os cálculos urinários ocorrem de forma repetida ao longo da vida e por isso devem ser considerados uma doença crônica que exige acompanhamento médico regular. Após um primeira crise renal, há quase 60% de chance de uma nova crise em até 5 anos.


No Brasil, a doença calculosa do rim está entre as principais causas urológicas de perda irriversível da função renal, lavendo pacientes à hemodiálise ou ao transplante de rim.

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Fatores de Risco

Os fatores de risco para cálculos renais são:
  • História familiar ou genético
  • Sexo masculino
  • Estilo de vida 
  • Metabólico - são as doenças renais que, se não tratadas, podem aumentar a chance de recidivas e novas crises.
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É possível prevenir novas crises?

É fundamental que todos os pacientes com cálculos renais façam a pesquisa e controle metabólico. Isso é feito com ajuda de médico urologista especialista em cálculos e muitas vezes com apoio de um nutricionista.

Cerca de 70% dos pacientes que já tiveram, pelo menos, uma crise renal, têm alguma alteração metabólica que precisa ser identificada e tratada.

Pacientes que não fazem a prevenção correta dos cálculos renais têm mais de 50% de chance de voltar a ter outras crises entre 2 e 5 anos. A simples retirada das pedras não garante que ficarão livres de outras crises e novos cálculos. 

Já aqueles que fazem a prevenção correta, orientados pelo urologista e pelo nutricionista, reduzem seu risco de recidiva para menos de 7% em 5 anos. 

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    Tratamentos de cálculos renais: cirurgia a laser e minimamente invasiva

    A medicina tem evoluído cada vez mais, a fim de proporcionar tratamentos cirúrgicos com menor risco ao paciente, períodos de internação e de recuperação mais breves  e melhor resultado e eficácia no tratamento de muitas doenças. E a urologia é uma especialidade que tem se beneficiado das novas tecnologias e avanços, principalmente na área da cirurgia para tratamento de cálculos urinários. Cirurgias sem incisão com microcâmeras, por punção e com laser são exemplos desses avanços tecnológicos e têm permitido excelentes resultados no tratamento de pedras nos rins. Atualmente, realizados dois tipos principais de cirurgia para cálculos. Conheça mais abaixo:

    Ureteroscopia Flexível

    Trata-se de um cirurgia realizada com uma microcâmera chamada de ureteroscópio flexível. Permite o acesso endoscópico ao rim - ou seja, sem cortes, através da uretra, no caminho inverso da urina.


    Com o laser,  é possível tratar cálculos urinários em qualquer localização, sem a necessidade de incisões. Esse procedimento proporciona um tratamento seguro, a partir da fragmentação e remoção dos cálculos, com menor risco de complicações.


    O flexível é indicado para tratamento de cálculos de até 2,0 cm. Cálculos maiores ou múltiplos podem necessitar mais de uma sessão.


    A cirurgia é realizada em regime de internação hospitalar, com anestseia geral. Tem uma duração média de 60 a 90 minutos.  


    O paciente permanece internado apenas um dia e em alguns casos pode receber alta no mesmo dia do procedimento, livre das pedras.


    No pós-operatório, é necessário permanecer com dreno interno, chamado duplo J.


    Clique para saber mais sobre os cuidados pós-operatórios e o duplo J. 


    Nefrolitotripsia percutânea

    Essa técnica é indicada para o tratamento de cálculos renais maiores  de 2,0 cm ou múltiplos. É menos agressiva do que a cirurgia aberta (com corte) e é realizada através de uma punção renal. 


    A punção do rim é feita por um pequena incisão (cerca de 1,0 a 1,5 cm) na região lombar do lado do rim a ser operado. 


    O trajeto da pele até o rim é dilatado para a passagem de uma câmera de video cirúrgica. Uma vez dentro do rim, os cálculos são localizados e retirados com pinça ou fragmentados com algum tipo de energia (laser, mecânica ou ultrassônica).


    Para cálculos mais complexos que ocupem mais de 50% do rim, pode ser necessária mais de uma punção ou mais de uma sessão de cirurgia.


    O procedimento é feito em hospital, com anestesia geral. Dura cerca de 120 minutos. E o paciente, geralmente, fica internado de 1 a 3 dias.


    Após a cirurgia, a maior parte dos pacientes fica com um dreno pelo local da punção, chamado nefrostomia, com ou sem um cateter duplo J associado.


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      Ainda tem dúvidas?

      Perguntas Frequentes

      • O que é LECO ou litotripsia externa?

        É uma forma de tratamento não invasiva, ambulatorial que fragmenta cálculos renais por ondas de choque ultrassônicas ou eletromagnéticas. Só deve ser indicada para cálculos “moles” (com densidade < 600 UH). Atualmente com as microcâmeras flexíveis, mais efetivas no tratamento das pedras, a LECO  vem perdendo espaço, havendo poucos serviços disponíveis em São Paulo. 


      • Tenho pedra nos rins há muitos anos. Já tive várias crises. O que devo fazer?

        Todo paciente que já teve pelo menos um crise renal e seus familiares diretos devem realizar um conjunto de exames preventivos chamado "Pesquinsa Matabólica". Através dele, é possível direcionar as medidas dietétcias, de estilo de vida e medicamentosas necessárias para reduzir o risco de novos cálculos.  Consulte seu urologista de confiança e peçca a ele a solicitação dos exames.

      • Quanto de água devo tomar por dia para evitar pedra nos rins?

        O ideal é beber o suficiente para produzir 2 L de urina por dia. Portanto, dependendo da temperatura ambiente e do nível de atividade física, sugerimos ingerir de 2,5 a 3,0 L de líquidos por dia. É importante fracionar esse volume em várias tomadas ao longo do dia. Água, chás de quebra pedra e sucos naturais são ideais. Evitar refrigerantes, bebidas e sucos de caixinha.

      • Que tipos de alimentos devo evitar ?

        AS medidas gerais mais importantes para prevenir novos cáluclos renais são: (1) ingerir líquidos, (2) reduzir a ingesta de sal, (3) reduzir consumo de produtos industrializados e ultraprocessados, (4) reduzir o consumo de proteínas animmais e (5) aumentar o consumo de frutas, hortaliças e produtios in natura. Após a avaliação metabólica, o seu urologista de confiança poderá apontar especificamente quais alimentos são melhors ou piores na prevenção de pedras nos rins.

      • Como posso fazer uma avaliação?

        Você pode agendar uma avaliação com o Dr. Fernando Saito pelo nosso WhatsApp, através do botão de agendamento online do site ou entrando em contato diretamente em um dos consultórios.

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