A perda ou redução da libido é atualmente uma das principais queixas sexuais em casais em relacionamentos estáveis. É mais comum entre mulheres do que homens, embora um considerado aumento dessa queixa sexual tenha sido observado nos últimos anos em nossa clínica.
Quando ele acontece, há uma diminuição do desejo sexual impactando diretamente no relacionamento, desencadeando outras emoções ou situações como mágoa, desconfiança, baixa autoestima, ansiedade e evitação.
Nesse sentido, é tão importante entender as suas causas, os sintomas e saber quais são os principais tipos de tratamentos disponíveis. E neste artigo vou explicar um pouco mais sobre esse assunto. Boa leitura!
A perda ou redução da libido é uma condição caracterizada por uma diminuição do desejo ou interesse em atividades sexuais. Esse fenômeno pode ser experimentado por qualquer pessoa, independentemente de gênero ou idade.
Ele corresponde a um declínio na motivação sexual que vai além das flutuações normais do desejo que as pessoas podem experimentar como parte de sua vida sexual regular.
Embora seja normal que o interesse sexual varie ao longo do tempo devido a diferentes circunstâncias da vida, a perda ou redução significativa da libido se distingue por ser uma alteração persistente ou recorrente no desejo sexual.
Essa mudança pode ser percebida como preocupante ou problemática pela pessoa que a experimenta, especialmente se leva a tensões em relacionamentos íntimos ou contribui para o estresse pessoal.
Identificar essa condição envolve uma reflexão sobre as mudanças no interesse sexual que não podem ser atribuídas a causas momentâneas ou a variações habituais do desejo.
As principais causas relacionadas a perda ou redução da libido são:
Os hormônios desempenham um papel crucial na regulação do desejo sexual. Em homens, baixos níveis de testosterona podem levar à redução da libido.
Nas mulheres, flutuações nos hormônios estrogênio, progesterona e testosterona, especialmente durante períodos como a menopausa, gravidez ou amamentação, podem afetar o interesse sexual.
Certos medicamentos podem ter como efeito colateral a diminuição da libido. Isso inclui alguns antidepressivos, medicamentos para pressão alta, anticoncepcionais orais, medicamentos para o tratamento de câncer, entre outros.
O estresse crônico e a fadiga podem ter um impacto significativo no desejo sexual. A sobrecarga de trabalho, preocupações financeiras ou familiares e o cansaço extremo podem reduzir o apetite e interesse.
Depressão, ansiedade, baixa autoestima e traumas passados podem afetar profundamente o desejo sexual. Problemas de imagem corporal e outras questões psicológicas também podem contribuir para a perda da libido.
Um estilo de vida sedentário, abuso de álcool e drogas, falta de privacidade ou tempo para a intimidade podem influenciar negativamente a libido. Mudanças significativas no ambiente de vida ou na rotina diária também podem ser fatores contribuintes.
O diagnóstico começa com uma avaliação detalhada feita por um profissional de saúde, que pode incluir um médico de atenção primária, um ginecologista, um urologista ou um terapeuta sexual.
Esta avaliação geralmente começa com uma discussão aberta e honesta sobre os sintomas, a história sexual, o relacionamento do paciente, seu histórico médico e qualquer fator de estilo de vida que possa estar contribuindo para a condição.
O médico pode fazer perguntas específicas para entender melhor a natureza da diminuição do desejo sexual, incluindo sua duração, fatores desencadeantes e impacto na qualidade de vida do paciente.
Também é comum o uso de questionários ou escalas de avaliação para quantificar o nível de interesse sexual e identificar possíveis áreas de preocupação.
Os principais sintomas da perda ou redução da libido incluem:
Esse sintoma refere-se à falta de desejo ou motivação para participar de atividades sexuais. Pessoas com redução da libido podem notar que raramente iniciam sexo ou que o fazem menos frequentemente do que costumavam.
Essa mudança no comportamento pode ocorrer independentemente das circunstâncias e não está necessariamente relacionada a fatores externos como estresse ou fadiga.
Uma característica comum da perda ou redução da libido é a diminuição ou ausência completa de pensamentos sexuais e fantasias. Isso difere do padrão habitual de excitação e interesse sexual da pessoa, podendo indicar uma mudança significativa em sua libido.
Mesmo quando há participação em atividades sexuais, pode haver uma dificuldade significativa em sentir prazer ou satisfação durante esses encontros.
Esse sintoma pode ser tanto físico quanto emocional e pode levar a um ciclo de evitação sexual devido à frustração ou desapontamento com as experiências sexuais.
Outro sintoma comum é a evitação consciente ou inconsciente de intimidade física ou emocional com parceiros sexuais.
Isso pode ser resultado da ansiedade relacionada ao desempenho sexual, da falta de desejo sexual ou da dificuldade em se conectar emocionalmente.
Quando a condição é atribuída a desequilíbrios hormonais, por exemplo, a terapia de reposição hormonal pode ser uma opção para homens e mulheres.
Em casos onde medicamentos específicos são identificados como causadores da redução da libido, ajustar a dose ou mudar para uma alternativa pode aliviar o sintoma.
Aconselhamento ou terapia sexual são frequentemente recomendados para abordar aspectos psicológicos ou emocionais, ajudando a resolver problemas de relacionamento e melhorar a comunicação com o parceiro.
Além disso, a terapia ajuda a tratar quaisquer questões psicológicas específicas, como depressão ou ansiedade, que podem estar afetando a libido.
Portanto, se você está passando por uma situação de perda ou redução da libido, entre em contato comigo, Dr. Fernando Saito. Terei um enorme prazer em avaliar o seu caso para propor a melhor solução possível.
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